Ainda cansados da viagem de ontem, acordamos hoje às 08:00h para nos arrumar para cumprir a programação do dia!
Como alugamos um apartamento, não há café da manhã incluso, então, às 9h descemos para tomar uma café na cafeteria indicada no roteiro que fica no próprio pátio de apartamentos.
Tomamos 2 capuccinos e 2 croissants e saímos rapidamente para chegar na mina de Sal Wieliczka que fica a 14km de Cracóvia. Comprei pela Internet o ingresso para a visita guiada em Inglês que estava marcada para 10h mas que recomenda chegar 15 minutos antes.
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| pátio interno dos prédios de apartamento |
A mina só pode ser visita com guia e ela é uma das maiores do mundo e tem 700 anos de idade.
Chegamos praticamente em cima da hora e deixamos o carro no estacionamento que custa 30 Zlot e corremos para nos juntar ao grupo que estava já entrando quando chegamos!
Assim que entramos, começamos uma impressionante descida por uma escada de madeira que perdi a conta de quantos lances tem!
Descemos 90 metros nesta escadaria até o primeiro nível de visitação da minha.
Toda a mina é formada de sal, paredes, piso e teto com madeiras usadas para escoramento.
Há várias capelas e salas a serem vistas durante a visita.
Embora ela tenha sido explorada por muitos anos, hoje ela funciona apenas como atração turística.
Em quase todas as salas, veremos esculturas e lustres feitos de sal também!
Dentro da mina percorremos mais de 3km e descemos até a profundidade de 135m.
Ela é mais rasa do que a mina que visitamos em Salzburgo e que está descrita aqui no blog. Na de Salzburgo descemos até 210m abaixo da terra, mas em compensação esta é muito maior em ambientes e caminhos.
Passando um pouco da metade do percurso, chegamos ao local mais impressionante da visitação, uma grande capela que além de lustres feitos de sal, tem várias esculturas com passagens da bíblia e uma do Papa João Paulo II que é um ícone do país.
Depois ainda há um lago artificial no caminho antes do final da visita.
No final da visita, antes do elevador que vai nos levar de volta à superfície, ainda passamos por uma loja de produtos de sal, um restaurante e um grande salão de festas onde são realizados eventos como formaturas e casamentos que podem ser celebrados na mina.
O elevador é uma aventura a parte, parece uma lata de sardinha onde colocam 8 pessoas apertadas cercadas de lata por todos os lados e sobe em grande velocidade. Não é para claustrofóbicos!
São quase 3 horas de visita mas vale a pena!
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| fila para o elevador |
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| Exterior da mina e seu entorno |
Saímos da mina quase 13h e decidi mudar a programação. Nossa visita no Campo de concentração estava marcada para 16:45h e havia programado ir para a cidade e comer num restaurante perto do campo, mas decidimos visitar um Outlet perto de Cracóvia para almoçar e ver as modas e depois ir direto para a visita.
Chegamos no Outlet Factory de Cracóvia cerca de 13h e almoçamos e depois ficamos vendo as modas até 15:15h para viajar para Auschwitz que fica a cerca de 1h .
Foi uma boa opção.
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| nosso Kia Sportage |
Chegamos em Auschwitz 16:20h e fomos logo para a fila de entrada já com os ingresso na mão.
Há 2 maneiras de visitar o complexo, pode marcar uma visita guiada que tem horários e linguagens específicas (sem português) e custa, se me lembro, 90 Zlots (cerca de 99 reais) ou fazer a visita por conta própria que é gratuita mas que mesmo assim tem que ter hora agendada e ingresso impresso.
É pedida uma doação opcional que fiz pela internet junto com a impressão dos ingressos que fiz ainda no Brasil.
A visita começa no primeiro campo de Auschwitz I que é menor e tem a famosa placa na entrada onde está escrito em Alemão de forma sarcástica "O trabalho Liberta".
Neste campo todos os prédios estão preservados e também os muros e cercas.
Em vários blocos existem exposições sobres os horrores cometidos ali e objetos e fotos dos prisioneiros que perderam suas vidas naquele lugar.
É uma visita triste mas necessária pela importância histórica.
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| O trabalho liberta |
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| Paredão de fuzilamento |
Depois de uma longa caminhada neste campo, ao sair, pegamos o ônibus gratuito que nos leva até o Auschwitz Birkenau, o segundo e maior campo onde os extermínios foram ainda maiores.
Ele fica a 2,5km de distância e o ônibus faz o trajeto de ida e volta com intervalos pequenos.
Este campo, apesar de ser bem maior, está praticamente destruído, só sobraram em sua maioria ruínas dos alojamentos e a linha de trem que atravessa a entrada do campo por onde chegavam os prisioneiros.
A visita é de muita caminhada pelas grandes áreas do local.
Apesar de ser muito triste, ficamos mais incomodados com o campo de Dachau que visitamos perto de Munique (está aqui no blog também).
Pois neste, que foi o primeiro campo construído pelos nazistas, apesar de ter matado menos pessoas, ali podemos visitar a câmara de gás e o grande crematório com seus fornos, uma visita mais chocante ainda.
Em todo caso, aqui as atrocidades foram bem maiores e dos 1,1 milhões de pessoas mortas aqui, 90% eram judeus.
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| ruínas do crematório |
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| monumento em homenagem aos mortos |
Após a visita, paramos no supermercado para abastecer o quarto para os próximos dias de café da manhã e lanches, nos impressionando de novo em como as coisas são baratas aqui na Polônia!
Roupas no outlet, comida no mercado, tudo muito mais barato do que nos resto da Europa e do que no Brasil!
Deus vontade de morar na Polônia!
Que tal um quilo de Nutella por 24 reais? Ou uma barra de chocolates Milka de 300g por 12 reais??
Foi um dia muito cansativo, adamos no total mais de 14km a pé! Segundo o app do celular que conta nossos passos.
Fora o frio que ficou entre 0 e 4 graus o dia todo!
Mas valeu demais!
Deus é bom para nós!
Amanhã vamos trocar a programação, iríamos visitar Zakopane mas vamos deixar para quinta, pois há previsão de neve para este dia e acho que Zakopane fica ainda melhor com neve!
Até lá!
Link para o vídeo deste dia no Youtube:
Fotos 360º do dia:
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